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Eu sou Maria Rodrigues da Silva, aluna do curso de Mídias na Educação-UFRN e professora Regente do Lab. de Informática

É com muito prazer que apresentamos ao público em geral as atividades e producões desenvolvidas pela nossa escola: professores e alunos.



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domingo, 17 de junho de 2012

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

            

                                         Professor Mediador: Novas Tecnologias e o Livro Didático
                                                                                               By Maria Rodrigues da Silva



                    A luz do material lido na disciplina Produção de Textos Didáticos mediado pelas citações de alguns estudiosos do tema como a “força pedagógica de nossas práticas sociais, individuais e coletivas, dos conhecimentos existentes, do cotidiano de nossa formação, experiência e trajetória, como aprendizes e como ensinantes, e também de nossa experiência prévia com os meios, linguagens e textos. ”( Fiorentini, 2003/ p. 31) . É que faremos algumas considerações sobre o papel do professor na construção do conhecimento, a postura adotada pela maioria deles face a utilização do livro didático, especificando  a contribuição deste, não apenas no sentido de sua utilização, mas também diante da possibilidade de sua elaboração.
                  É necessário que o papel do professor na construção de saberes, seja  relevante para a formação da cidadania de nossos alunos, tendo em vista uma visão crítica e participativa da realidade que os cercam. Aqui, não deve se tratar mais de um mero transmissor de conhecimento ( Paulo Freire, 1983 ), porém de um mediador produtor, que produz, articula e propõe metodologias, estratégias de ensino para motivar seus alunos antes e durante o processo de aprendizagem. Alunos e professores aprendem um com o outro, ambos participando do processo de construção do conhecimento. No entanto, para que tudo isto se reflita numa boa prática , o professor educador  deverá ter objetividade, foco, acreditar naquilo que está fazendo e acima de tudo, gostar de ler, pois através destas atos ele poderá se tornar boa referência para seus alunos.
                   Hoje, parte dos educadores, ditos antenados nas Tecnologias Educacionais, por exemplo, estão mais preocupados em como usar o computador em sala de aula e mostrar que são “modernos”, do que incentivar os alunos ao uso do livro didático como meio para promover aprendizagens e produzir conhecimentos. É como se este estivesse ultrapassado, obsoleto.
                 Por outro lado sabemos que as novas tecnologias, nem sempre são acessíveis a todos e o seu uso na sala de aula ainda se constitui uma afronta para grande parte dos educadores “Computador chegou às escolas públicas, mas fica longe das classes e deixa professores inseguros”  ( Tory Oliveira, repórter de carta na escola ).  Diante deste quadro se justifica o uso do livro didático por uma parcela significativa destes educadores, como um dos principais e até único referencial para promover aprendizagens, isto se evidencia em grande parte das escolas públicas como também privadas, nesta os pais dos alunos compram o livro,e naquela, o governo disponibiliza para todos. Tornando-se, assim, fácil o acesso. Diferente dos computadores, por exemplo, que apesar de algumas escolas públicas serem equipadas com laboratório de informática, este nem sempre funciona, às vezes, pela falta de manutenção por parte do poder público, outras pelo despreparo de alguns educadores. Há, ainda, um contingente de professores que por ter que trabalhar três turnos, para sobreviver, não encontram tempo para planejar suas aulas e o único guia que tem é o livro didático, marca a página dada com  um“X” para não se perder na aula seguinte.
                    Entretanto, sabemos que “ser professor exige mais que  seguir receitas, guias, diretrizes, normas e forma como moldura para sua ação, pois é sujeito protagonista” ( Fiorentini, 2003, p. 17 ). Precisamos, acima de tudo, ser criativos,  podemos promover ações em sala de aula que contemplem o produção de textos didáticos como fazemos em nossa escola com o projeto  “O Computador na Sala de Aula: Uma Ferramenta Potencializadora para o Aperfeiçoamento da Leitura e Escrita”. Nele os alunos usam a biblioteca virtual, mas não deixam de lado o livro didático para nós, ele e considerado mais uma ferramenta para o ensino aprendizagem, em ambos, os alunos fazem leituras e interpretações dos mais variados gêneros textuais procurando priorizar, produção, uso, função social de cada gênero, além de socializarmos a produção para o grande grupo. Neste momento, há uma interação, passamos a conhecer melhor os nossos alunos, como pensam e agem, a partir de então, conhecendo a realidade deles, acreditamos que poderemos produzir textos didáticos contextualizados e nos tornarmos professores produtores de livros didáticos, voltados mais para a realidade de nossos alunos, o que não ocorrem com aqueles, que na maioria das vezes, caiem de para quedas em nossas escolas. 
                                                           Para tanto, precisamos avançar em políticas públicas que sinalizem para este fim. Mas, enquanto elas não se efetivam, podemos aliar o computador na sala de aula com o livro didático, um não deve excluir a possibilidade de uso do outro. Vislumbrando a importância deste, na construção do conhecimento,  é que referenciamos a excelente contribuição e incentivo que o material da disciplina Produção de Textos Didáticos nos dá, nos leva a pensar novas posturas e a fazer uma leitura reflexiva acerca do tema aqui abordado: “no sentido de pensar o livro didático, não apenas na sua utilização, mas também diante da possibilidade de sua elaboração”. Afinal de contas, porque não ser Professor mediador e produtor, tomando como aliado o computador na sala de aula e o livro didático? Protagonista da nossa própria história?



REFERÊNCIAS

FIORENTINI, Mikhail,L.M.R.  A perspectiva dialógica nos textos didáticos e escritos, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido, Rio de Janeiro: paz e terra,1986.

WWW.cetic.br/educação/2010
                 

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